quarta-feira, setembro 08, 2004

lua transparente onde me prendo sem condições



isolo a noite
da lua transparente

desafio a penumbra
caminho suspensa na noite
largando o esquecimento
na chuva, intensa e fria

passo a passo
desvendo os gestos
entorpecidos pelo desgaste,
entro nos sonhos invisíveis da voz do mar

num vento ofegante
sem regresso
chega até mim o ruído das ondas
numa obsessão sonâmbula

gemidos desprendidos,
nos fluxos de uma hipótese de amor
onde me anuncio
em palavras sem cor


onda

1 comentário:

Anónimo disse...

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rosto...

  rosto em silabas as artérias estão vazias dentro de mim. escuto gritos sucessivos e a sede é abandono em dias inúteis. o tempo é...